quinta-feira, 26 de abril de 2018

Grandes vinhos do Dão...

O Primado é um vinho complexo, de grande personalidade e longevidade invulgar. É encorpado, excepcionalmente elegante e revelada uma frescura surpreendente, conservando em todo o seu esplendor o prestígio e a tradição do Dão.

Os grandes vinhos não nascem por acaso. A conjugação excepcional de condições climáticas e geológicas combinam-se para formar um equilíbrio raro.


Situada em Santa Comba Dão, na Quinta do Coladinho, a vinha plantada no início da década de 90 abrange cerca de 2 hectares num lugar que revela um sentido e características muito próprias. O clima marcado pelas cadeias montanhosas da Estrela, Caramulo e Lousã, que a circundam, é também influenciado pela proximidade à albufeira e barragem da Aguieira. A humidade provocada pelas neblinas matinais proporciona maturações equilibradas e lentas conseguindo-se assimum vinho muito concentrado em taninos e fruta.



Roseiras Pantera Negra, cuja flor aveludada tem a cor dos grandes tintos, foram plantadas nos extremos das linhas criando um quadro de grande beleza e simbolizando o verdadeiro espírito com que nos dedicamos à produção de vinhos, paixão. As roseiras desempenham também a função de alertar para o aparecimento de doenças de videira de origem fúngica, em especial o míldio, que se manifestam primeiramente na roseira.


Produzida a partir das quatro castas nobres da região, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro e Jaen, no Primado sobressai a Touriga Nacional, a casta portuguesa de referência originária do Dão, região esta onde revela toda a sua plenitude.

Com uma produção anual de cerca de 7000 mil garrafas, o Primado é um vinho raro. Complexo e intenso, com taninos bem presentes mas delicados e uma frescura surpreendente, o Primado tem um excelente equilibrio entre o álcool e a notável acidez que lhe confere uma extrutura de grande  elegância.
Límpido, brilhante e de matiz vermelha arroxeada e violeta salienta um aroma de fruta madura com notas florais e especiarias. Na boca é encorpado, aveludado e persistente evidenciando notas picantes.

Deve ser decantado ou aberto com alguma antecedência visto que sendo um vinho complexo e com estágios prolongados, nomeadamente em garrafa, necessita de algum tempo para abrir e libertar os aromas.



Um grande vinho que pode ver disponível aqui na loja gourmet da winehouseportugal em Santo Tirso.



























quinta-feira, 19 de abril de 2018

Prova Vinícola Tiago Cabaço...

É Português, natural do Alentejo e foi considerado o melhor vinho tinto de lote do Mundo!
Este foi um momento marcante para o produtor Tiago Cabaço e para todos os vinhos nacionais. 

Foto de Wine House Portugal Gourmet.

Pela primeira vez, um vinho de mesa português conquistou a mais alta distinção atribuída nos Decanter World Wine Awards, a maior e mais importante competição do setor a nível mundial. O Blog by Tiago Cabaço bivarietal ‘13 trouxe para casa uma das exclusivas 34 medalhas de platina e o título de "Best in Show - Best Red Blend” (melhor no concurso na categoria de vinhos tintos de lote/blend). 
Foto de Wine House Portugal Gourmet.
O Blog by Tiago Cabaço bivarietal ’13 é um vinho de terroir produzido à base de Alicante Bouschet e Syrah, duas castas emblemáticas da região. Um vinho feito na vinha, a partir das uvas das melhores parcelas, cuja produção é limitada pela própria natureza. Após a colheita, repousa durante quinze meses em barricas de carvalho francês, o que lhe confere uma estrutura impressionante. Simultaneamente vigoroso e subtil, este vinho destaca-se pela frescura e exuberância da fruta.
Com esta distinção, Tiago Cabaço reforça o seu lugar na linha da frente de novos e promissores produtores na região do Alentejo.



Foto de Wine House Portugal Gourmet.

Tiago Cabaço tem obtido respeito e atenção por parte do sector, somando muitos prémios e distinções nacionais e internacionais. A família de vinhos, sedutores e sérios, modernos no estilo e na forma mas profundamente alentejanos no carácter, divide se entre os .Com de perfil energético e jovial, os monovarietais sérios e poderosos, os Vinhas Velhas que conjugam a excelência de terroir e as vinhas com mais de 30 anos, o espumante, pensado para momentos especiais, e os Blog simultaneamente vigorosos, subtis e frescos que se reclamam como os topos de gama dos vinhos de Tiago Cabaço. 




E foi com este grande produtor alentejano que proporcionamos aos nossos clientes mais um fim de tarde diferente aqui na loja gourmet da winehouseportugal em Santo Tirso.







iago Cabaço tem obtido respeito e ate
nção por parte do sector, somando muitos prémios e distinções nacion



Vinhos e Portos da Quinta do Pégo

A Quinta do Pégo está localizada na Região Demarcada do Douro, mais precisamente na sub-região do Cima Corgo, muito próxima da Vila do Pinhão. Está também localizada no coração da região classi cada pela UNESCO como Património da Humanidade.
As uvas que crescem nesta área são consideradas de elevada qualidade e, como tal, são usadas para a produção dos Vinhos do Porto Vintage e Late Bottled Vintage, bem como dos Vinhos Tintos DOP de carácter elegante.     
Com as suas fantásticas mutações de cores, o Vale do Rio Douro é um local a ser explorado durante todo o ano. A vindima, que é um dos momentos altos da região, começa por volta de meados de setembro, durante o qual a colheita manual das uvas, nos terraços íngremes, pode ser experienciada.
A Quinta do Pégo é, sem dúvida, uma das mais soberbas propriedades no Vale do Rio Douro. A paisagem vista da varanda, aproximadamente a 138 metros acima do nível do mar, é espetacular. Atualmente a Quinta do Pégo possui 30ha plantados com vinha.

O solo é classi cado com a letra “A”, a mais elevada classi cação na região. O Porto Vintage 2000, o primeiro vinho a ser engarrafado com o nome da Quinta do Pégo, foi produzido com uvas provenientes das cepas originais – um trabalho manual fantástico que marcaria o curso dos anos seguintes. Os Portos Late Bottled Vintage, Vinhos do Douro Tintos e Azeite poderão também ser adquiridos na Quinta do Pégo.



De acordo com documentos históricos, a produção de vinho da Quinta remonta a 1548 e muito provavelmente à ocupação romana. Hoje em dia, o Vinho do Porto e os Vinhos do Douro Tintos de elevada qualidade são vendidos um pouco por todo mundo. É um lugar “obrigatório visitar” com vinhos “obrigatório provar”.



Grandes vinhos e portos que pode encontrar na loja gourmet da winehouseportugal em Santo Tirso.

segunda-feira, 12 de março de 2018

CARINUS EST LICORES COM HISTÓRIA....

LICORES COM HISTÓRIA

Este licor é oriundo do Mosteiro Cisterciense de São João de Tarouca, segundo lendas transmitidas de boca em boca, desde tempos em que os tempos já não se recordam.
Consta que o licor CARINUS EST era dos mais valiosos e raros elixires, que os MONGES possuíam, para combater os “males da peste”, e em momentos solenes, para falar mais intimamente com a divindade.

Os Licores Carinus Est da Douro Flavours - Licores com história

A lenda diz que foi oferecido a D. Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal, o licor Carinus Est, para que El Rei pudesse brindar, a gloriosa vitória, arrancada com sangue suor e lágrimas, aos Mouros na medieval Vila de Trancoso. 
O Rei como paga, terá lançado a primeira pedra para a construção do Mosteiro.
Também se diz, que era o licor de predileção de D. Pedro Afonso, Conde de Barcelos, e senhor de Lalim. 
No inicio do verão de 1808, as forças de Napoleão comandadas por um dos seus Generais mais sanguinários, Loison, (o maneta), marcavam presença e eram temidos nos concelhos próximos do mosteiro, pelas mortes que causavam, e pelos saques que faziam a tudo que reluzisse. 
Com receio que o Mosteiro também fosse saqueado pelo “maneta”, e o licor CARINUS EST, “fosse pró maneta”, os monges terão tirado o licor do mosteiro, através de um túnel que supostamente ligava o Mosteiro a Lalim, escondendo-o nessa Vila, em local secreto.


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Após a extinção das ordens religiosas de 1834, o licor CARINUS EST, terá caído nas mãos do povo, continuando num entanto a ser uma bebida muito preciosa e valiosa, mas mais comum. 
O licor CARINUS EST, dai em diante, passou a ser usado pelas gentes mais abastadas que em dias de domingo ou de festa, permitiam o melhoramento das refeições, onde abusavam das carnes gordas, salgadas e fumeiros. 
Assim o Licor CARINUS EST, era bebido depois destas pesadas refeições não só para ajudar na digestão, mas também para se deleitarem com o gosto, aroma e prazer que o ritual proporcionava.


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Nos dias de hoje, o licor CARINUS EST, não “cura a peste”, mas seguramente coloca-nos mais íntimos do divino, quando em deleitosos rituais o tomamos.

Disponível na sua loja gourmet em Santo Tirso.











quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A Wine House Portugal na feira “Marché des Plaisirs Gourmands” em Mâcon

Apresentando gastronomia e saber-fazer francês, o mercado de prazeres gourmet é um conceito único onde os visitantes têm a oportunidade de criar seus menus entre as centenas de expositores e provar com total liberdade produtos autênticos daquela região. A organização ofereceu muitas mesas, o que permitiu que todos os que por la passaram  estendessem a jornada culinária ao longo de todo o dia.



Foto de Comité des Salons et Concours de Mâcon.


No ano que passou a loja gourmet da Wine House Portugal teve o prazer de ser o unico representante português nesta grande feira gastronómica. Um fim de semana em que tivemos a oportunidade de dar a conhecer alguns dos nossos produtos e de provar também a gastronomia daquela cidade.


Foto de Daniel Jumelagemacon.






Foto de Daniel Jumelagemacon.


















Fomos excelentemente recebidos pela comunidade tanto portuguesa como francesa e os nossos produtos tiveram muito boa apreciação.


Contamos com a presença do nosso presidente da Câmara Municipal o Dr Joaquim Couto assim como o presidente da Câmara de Mâcon o Dr Jean Patrick no dia da inauguração oficial no nosso stand.Contamos também com a presença do Dr Luis Brito consul de Portugal em França.


Foto de Daniel Jumelagemacon.Foto de Daniel Jumelagemacon.










Foi uma experiência enriquecedora que esperamos voltar a repetir um dia destes...


Foto de Daniel Jumelagemacon.




































segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Os Tintos Quinta da Boavista

A dupla Marcelo Lima e Anthony Smith esteve no Porto a apresentar os mais recentes lançamentos da Quinta da Boavista, propriedade adquirida no verão de 2013 mas que possui larga história, constando do mapa do Barão de Forrester relacionado com a primeira demarcação do Douro.

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A partir de um património vivo de 30 hectares de vinhas, 1 O dos quais vinha velha com mais de 80 anos, os vinhos tintos da Boavista posicionam-se num patamar de topos de gama, privilegiando a acidez e a franqueza da fruta às notas de barrica ou de fruta mais extraída. Essa é uma característica comum ao quinteto de vinhos tintos de 2014 que tivemos oportunidade de provar, com assinatura dos enólogos Rui Cunha e Jean-Claude Berrouet (nome histórico de Bordéus, associado ao famoso Château Pétrus, consultor do projeto). 

Os monovarietais podem variar consoante o comportamento de cada casta em cada ano; mas são os vinhos de lote a maior aposta, como nos explicou Anthony Smith. 


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Todos os anos a equipa de enologia decide engarrafar um ou dois vinhos monovarietais, com castas que se destacaram do lote do Reserva, nesse ano. À semelhança do que aconteceu em 2013 no lançamento dos primeiros vinhos da Quinta da Boavista, a escolha recaíu sobre o Touriga Nacional que continua a afirmar-se como ‘casta ‘bandeira’ de Portugal.


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Este ano, além do Touriga Nacional foi selecionada o Tinto Cão. Uva de película grossa, cachos muito compactos e de pequeno rendimento, a 'tinto cão' volta a ter o lugar que merece no universo das castas tradicionais mais antigas do douro. O Tinto Cão da Quinta da Boavista revela de forma expressiva a grandeza desta casta. Excelente capacidade de envelhecimento.

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Este vinho constitui a ‘espinha dorsal’ do portfolio da Quinta da Boavista e resulta de um lote feito com uvas de vinhas novas e velhas. Como acontece com os demais vinhos da Quinta da Boavista, o Reserva estagiou em barricas de carvalho Francês de diferentes tostas e tanoarias, seguido de pelo menos um ano em garrafa.

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Ex-libris da Quinta da Boavista, a Vinha do Oratório é formada por terraços altos e curvados em forma de oratório que chegam atingir 8 metros de altura. A vinha, virada a nordeste tem uma altitude que varia entre os 80 e os 175 metros e possui uma mistura de mais de 25 castas durienses. Com uma idade média superior a 80 anos, estas vinhas permitem-nos produzir um vinho de marcante concentração e complexidade.
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O segundo vinho de parcela da Quinta da Boavista, vem de uma vinha virada a norte, extremamente íngreme, com terraços muito estreitos. O seu nome deve-se à ave predadora, conhecida por ujo ou ‘bufo real’ que é vista regularmente a sobrevoar essa área.




E também a equipa da winehouseportugal teve o prazer de provar estes grandes vinhos da Quinta da Boavista... 




Foto de Wine House Portugal Gourmet.